Obscuridade: Violão Desafinado
Sentada em uma cadeira, no escuro
Tocando meu violão com meus ouvidos surdos
Pensando no passado, o transformando em notas
Em músicas sonolentas, sem amor, mais muito foda
Eu sentada, perto da janela, tocando
Via o mundo lá fora rodando
Meu mundo, ficou obscuro, negro, sombriu
Pessoas indo e vindo, mesmo naquele repentino friu
Aqui trancada em meio a essa obscuridade
Não via cor, não sentia friu, nem saudade
Com o tempo fui esquecendo o que era sentir paz, aconchego e amor
Meu peito batia rápido, mas era sentindo dor
Meu violão começando a desafinar
Mesmo assim, notas dali queria tirar
Minha música começou a soar feio
Mas logo percebi que era daquele geito que me sentia, e logo encontrei um jeio
Tudo que estava no papael, arrumei
Tudo que sentia, troquei
Pensei no passado novamente
De como te amava constatemente
De como meu mundo era cheio de vida
De como era lindo, quando você sorria
De como eu sentia saudade
Porque eu me tranquei naquela obscuridade?
Quando foi que você partiu?
Me deixou aqui sozinha nesse friu
Depois que se foi, meu único companheiro
Era meu violão, aquele velho, desafinado e feio
Óh! Maldita obscuridade, me deixou em extrema depressão
Escuridão que me tranqueava, que me machuva, era sempre a mesma sessão
Por favor, preciso de você
Volta? Meu único sol, meu único bem querer
Minhas músicas já não são mais as mesmas
Sempre sentada na mesa
Tentando compor algo cheio de riqueza
Mas as únicas coisas que saiam, eram aquelas pobrezas
Volta? Por favor, volta meu amor?
Com você quero voltar a sentir friu, saudade e calor
Todos os sentimentos que uma pessoa apaixonada tem
Te amo meu bem
Deixa eu voltar a compor músicas apaixonadas, com você cantando ao meu lado
Assim como era antes de você ter me abandonado
Quero você aqui perto de mim
Antes que chegue meu fim
Dias passaram, e quando menos esperei
Lá estava ele, meu amor: o cara por quem me apaixonei
Mas antes, eu tinha fnalmente escrito a mais belas das canções
O nome era: "Eu, você, e nossos corações"
Mas na verdade, quando dei por mim, era apenas um sonho
E aqui estou eu, ainda compondo
Baseado naquele nome que avia sonhado
E presa em meu passado...
Não sei quando vou tirar a obscuridade de dentro de mim
Mas tenho uma previsão, talvez quando chegar meu fim...
Bye: Jhéssyka Vamppy
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